
O corte dos subsídios que mantêm os preços dos combustíveis fósseis anormalmente baixos mundo afora é uma das propostas para tentar destravar a COP-18, conferência do clima da ONU que está acontecendo em Doha, no Catar.
Um estudo apresentado em Doha pela ONG Oil Change International aponta que esses subsídios ultrapassam os US$ 500 bilhões anuais nos países em desenvolvimento. Nos países ricos, a cifra chega a US$ 60 bilhões. Se o corte de subsídios ocorresse, seria possível reduzir em 10% as emissões de combustíveis fósseis do planeta até 2050.
"Acho que está bem claro que esse é um enorme pedaço que falta no quebra-cabeça", declarou Tim Groser, ministro da Mudança Climática da Nova Zelândia. Delegados da União Europeia e de outros países também defendem discussões sobre o tema.